O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, afirmou que a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) teve agilidade para fazer os reequilíbrios contratuais decorrentes dos eventos causados pela pandemia no setor aeroportuário. A fala ocorreu durante a cerimônia de posse do diretor-geral da agência, Juliano Noman, na última segunda-feira (23).

Em seu discurso, o ministro exaltou que a agilidade na apresentação de respostas trouxe argumentos para manter a atração de possíveis investidores para o país.  

“Nenhuma outra agência conseguiu também, em tão pouco tempo, começar a equacionar a questão dos reequilíbrios econômicos financeiros dos contratos. Esse é o nosso maior contraponto quando nos perguntam sobre a vinda dos investidores. Questionam sobre o que aconteceu na Linha Amarela e nós respondemos mostrando o que a ANAC fez durante a pandemia. Essa é a maior demonstração de respeito aos contratos”, afirmou Freitas.

Preço dos combustíveis

Segundo o ministro, as mudanças no modelo de concessão em dois blocos dos 22 aeroportos trazidas pelo órgão agradaram tanto o TCU (Tribunal de Contas da União) quanto o próprio governo. Ele acredita que poderá fazer o leilão em março de 2021.
 
“A agência está conduzindo o maior programa de concessões de aeroportos da nossa história. O advento da pandemia fez com que toda a criatividade fosse posta à prova para que tivéssemos um bom modelo”, disse.
 
O ministro apontou também que o governo busca democratizar o setor e irá “continuar perseguindo a diminuição do preço dos combustíveis e atacando o monopólio da distribuição”, comentou.  

Freitas ainda brincou com o atual diretor substituto, Tiago Pereira, dizendo para ele aquecer "para março”. Tiago teve seu nome aprovado pelo Senado no mês passado, mas a vaga para a qual ele está aprovado como diretor nomeado só abre oficialmente em março de 2021.